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Pneus livres em 2016, reabastecimentos em 2017

Escolha livre de dois de quatro tipos de pneus para seco em 2016, reabastecimentos, pneus mais largos e carros mais rápidos e visualmente mais espectaculares para 2017. São estas as principais decisões tomadas pelo Grupo Estratégico da F1 e anunciadas em comunicado oficial da FIA.

A partir do próximo ano, cada equipa escolherá duas das quatro misturas existentes para piso seco que terá de usar ao longo de too o fim-de-semana. Calcula-se que as equipas tenham de informar a Pirelli com alguma antecedência (mesmo que essa informação não seja pública), para facilitar a operação logística da marca italiana.

As grandes alterações estão, contudo, previstas para 2017: carros 5 a 6 s mais rápidos por volta, graças a alterações aerodinâmicas, pneus mais largos e peso mais baixo; reintrodução dos reabastecimentos (banidos em 2010) embora mantendo limitada a quantidade total de combustível; motores com regimes mais elevados e mais ruidosos; monolugares de visual mais agressivo o que, presume-se, estará ligado às alterações aerodinâmicas previstas.

O Grupo Estratégico da F1 é composto pelos presidentes da FIA (Jean Todt) e da FOM (Bernie Ecclestone), além dos responsáveis da Mercedes, Ferrari, Red Bull, McLaren, Williams e Force India, tendo nesta reunião participado também representantes dos fabricantes de motores, o mesmo é dizer a Renault.

Aquelas são decisões que serão, agora, apresentadas à Comissão de F1 antes de chegarem, para aprovação, ao Conselho Mundial de FIA. Mas a reunião do Grupo Estratégico deixou ainda em aberto outros temas: uma reflexão sobre o formato do fim-de-semana de Grande Prémio; medidas para que os arranques sejam exclusivamente controlados pelos pilotos; formas de reduzir os custos da F1.

Entretanto foi rejeitada a proposta de alargar de quatro para cinco o número de motores a usar este ano por cada piloto – ou seja, penalizações desde o 5.º motor –, foi aprovada a manutenção das mecânicas V6 turbo híbridas, em nome da estabilidade de regulamentos, dos investimentos feitos pelos construtores e da capacidade de atrair novas marcas.

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