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Regras para superlicença da F1: FIA atenuou polémica

Na sequência de queixas várias por parte de diversas competições quanto aos novos critérios estabelecidos para aceder à superlicença que dá acesso à Fórmula 1, a FIA decidiu introduzir algumas alterações nessas regras. Em especial dando mais importância a algumas fórmulas que estavam claramente subvalorizadas, em especial as World Series by Renault 3.5.

No Conselho Mundial da FIA que se reuniu na Cidade do México ficou decidido alargar o número de disciplinas que dão direito a somar pontos, de forma a que um piloto consiga totalizar os 40 necessários à obtenção da superlicença. A futura Fórmula 2 – de que se fala há algum tempo mas ainda não foi concretizada, havendo até quem diga que poderá ser o novo nome do GP2… – foi equiparada ao GP2, Europeu de F3, Mundial de Resistência (LMP1) e IndyCar. Também o campeão da Fórmula E (foi Nelson Piquet Jr.) passa a ter direito à superlicença.

Por outro lado, as WSR 3.5 ganharam mais peso que os GP3, como de facto fazia sentido. E campeonatos de Turismos, como o DTM ou o WTCC, passaram a fazer parte das provas elegíveis para somar pontos para um piloto obter uma superlicença. Por outro lado, e para evitar que pilotos que têm feito testes de F1 mas não têm corrido (os exemplos de Pascal Wehrlein ou Susie Wolff) não percam a superlicença, esta passou a ser válida por três anos para quem já a tem.

Outras duas decisões importantes do Conselho Mundial já para este ano: acabaram-se as penalizações ridículas que acrescentavam tempos de paragem na corrida quando não se conseguia «despromover» os carros o número de lugares na grelha necessário, agora a penalização mais gravosa limita-se a ir para o fundo da grelha; e a Honda foi autorizada, por ser um novo construtor, a usar mais um motor, pelo que a próxima troca de grupo propulsor não implicará qualquer penalização.

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