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Rosberg continuaria na Fórmula 1 se não tivesse sido campeão

Ainda com os ecos do inesperado anúncio do seu abandono da Fórmula 1 a abanarem todo o desporto automóvel, Nico Rosberg voltou a garantir que só tomou aquela decisão por ter cumprido o seu sonho de criança. E afiançou mesmo: «Nunca desisto, por isso se tivesse terminado este ano em segundo certamente que continuaria a correr em 2017!».

Na gala da FIA, que decorreu ontem à noite em Viena (Áustria), o piloto alemão esteve, obviamente, no centro das atenções, enquanto o seu companheiro de equipa, Lewis Hamilton, esteve particularmente discreto, sem prestar declarações nem «postar» nas redes sociais… Apenas a foto da praxe dos três primeiros no Mundial, com Rosberg e Ricciardo.

Já Rosberg, entrevistado no palco depois da exibição de um vídeo em sua homenagem, foi bastante expansivo: «No fim, depois de o conseguir, é um sentimento incrível, estou muito orgulhoso. Obrigado pelo vídeo, deve ser a 15.ª vez que choro nos últimos quatro dias… É o meu sonho de criança e é uma emoção enorme porque quando olhava o troféu procurava o nome do meu pai. Ter este troféu e ver a assinatura do meu pai é uma das coisas mais emocionantes. E ver tudo o que consegui nestes anos é muito especial».

«As últimas corridas do ano foram incríveis e a derradeira foi mentalmente duríssima, muito intensa. E há o enorme respeito pelo Lewis que foi um tremendo adversário. Luta com ele torna tudo ainda mais especial. Mas agora o meu sonho está cumprido e vou concentrar-me noutras coisas. A família primeiro e depois veremos o que nos reserva o futuro, vou seguir o meu coração», terminou o campeão do Mundo, antes de abandonar a ribalta!

Outra estrela da noite foi Max Verstappen com dois prémios importantes. A «Acção do Ano», pela ultrapassagem a Nico Rosberg, no G.P. do Brasil, um prémio que Verstappen ganha pelo terceiro ano consecutivo! Em 2015 por passar, com o seu Toro Rosso, o Sauber de Felipe Nasr, por fora, na assustadora curva de Blanchimont (Spa), em 2014 por uma ultrapassagem no Europeu de F3, na última volta em Imola, a Antonio Giovinazzi. O jovem holandês ganhou ainda o troféu de «Personalidade do Ano», numa votação dos «media».

A gala da FIA distribuiu prémios aos muitos campeonatos organizados sob a sua égide, quer seja de automóveis ou de karting, tendo contado com a presença de dois pilotos portugueses: Tiago Monteiro, 3.º no Mundial de Turismo (WTCC), e António Félix da Costa, vencedor da Taça do Mundo de F3, com a brilhante vitória no G.P. de Macau. Ambos também estiveram «ligados» a esta época de Fórmula 1, pelos magníficos comentários que foram fazendo (em conjunto com Filipe Albuquerque) nas transmissões dos Grandes Prémios para Portugal, através do Eurosport 2 Xtra…

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