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Ross Brawn vai voltar à F1 para definir como serão os carros do futuro

Ross Brawn parece estar de volta à Fórmula 1, embora não ligado a qualquer equipa, mas com grandes responsabilidades no futuro da disciplina. Qual a sua função? Correm duas versões, embora uma pareça merecer mais credibilidade, pelas declarações recentes do próprio Brawn…

A notícia mais bombástica, vinda da Alemanha, dá o britânico como substituto de Bernie Ecclestone, dizendo-se até que já terá assinado acordos tanto com a Liberty Media – os novos donos maioritários dos direitos comerciais da F1 – como com a FIA que, convém não esquecer, continua a ser quem manda no campeonato. Esta versão não «cola», contudo, com o que Ross Brawn referiu ainda recentemente, pois aquela seria uma função eminentemente política, coisa que o britânico afastou por completo. E também porque o lado comercial necessita de alguém francamente especializado e Brawn nunca mostrou grande interesse por esse lado da F1…

Mais realista parece ser a notícia que chega de Inglaterra e que aponta Brawn como o homem que fará a ligação técnica entre as equipas e a FIA, promovendo a evolução tecnológica da Fórmula 1. E isso sim, entronca até com a entrevista que o britânico concedeu, há uma semana, ao britânico «Daily Telegraph»: «Nunca voltaria a trabalhar numa equipa, já fiz tudo o que poderia fazer numa equipa e só me estaria a repetir», referiu Brawn. «Mas tentar ajudar a F1 a tornar-se uma F1 melhor isso seria muito sedutor e interessante. Se me perguntarem de que precisa a F1, é de um plano a três anos e de outro a cinco. Mas, por agora, não existe uma estrutura que crie esse plano e que o implemente».

No fundo, Ross Brawn fala aqui de um plano técnico para os carros até ao ano 2020 e outro pata os monolugares para além dessa data em que terão de ser estabelecidos novos acordos com todos os construtores e equipas. E em que uma das coisas que o britânico quererá que caia será o direito de que a Ferrari usufrui de poder vetar novas regras…

Esta é uma função que faz, de facto, mais sentido para Ross Brawn regressar à F1, em especial porque irá funcionar em conjunto com Jean Todt, com quem trabalhou entre 1996 e 2006, construindo a fase de domínio esmagador da Ferrari na F1. Parece, pois, quase certo que Brawn estará de volta à Fórmula 1 em breve, depois de três anos fora das luzes da ribalta, e num cargo com algum poder.

E como na F1 tudo se deve ler nas «entrelinhas», prova desse iminente regresso são os elogios de Toto Wolff feitos no passado fim-de-semana, no México, garantindo que ambos continuam de excelentes relações. Apesar de, dentro de dois dias, Brawn publicar o seu livro em que revela que saiu da F1 e da Mercedes por achar que Wolff e Niki Lauda não eram dignos de confiança!...

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