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O único piloto de F1 de 29 de Fevereiro... brilhou em Portugal!

Sendo algo que só sucede de quatro em quatro anos, o dia 29 de Fevereiro é necessariamente associado a raridades e a Fórmula 1 não escapa ao fenómeno: na história da modalidade apenas houve um piloto nascido neste dia e logo, por coincidência, brilhou num dos primeiros Grandes Prémios de Portugal!

A 29 de Fevereiro de 1932, em Kansas City, nos Estados Unidos, nasceu Masten Gregory que, não tendo tido uma carreira entre as maiores da Fórmula 1, ainda alcançou três pódios e ficou célebre com a vitória alcançada, em 1965, nas 24 Horas de Le Mans, em dupla com Jochen Rindt, ao volante de um Ferrari 250 LM do importador norte-americano NART.

O que nos leva aqui a celebrar Gregory não é apenas o facto de ter nascido neste dia especial mas também o de ter atingido o ponto mais alto da sua carreira na Fórmula 1 no circuito de Monsanto, ao conseguir o 2.º lugar no G.P. de Portugal de 1959, atrás de Stirling Moss. Foi mais uma dupla dos Cooper/Climax que dominariam essa temporada, dando o título a Jack Brabham.

Este seria, aliás, o último pódio do «Kansas City Flash» na F1, onde se estreara de forma auspiciosa, sendo 3.º na sua estreia, no G.P. do Mónaco de 1957, com um Maserati! Acumulando as corridas de monolugares com as provas de carros de sport, Masten Gregory totalizaria 38 Grandes Prémios, fazendo a sua última aparição no G.P. de Itália de 1965, com um BRM.

Gregory via extremamente mal ao longe, sendo por isso reconhecível por ser dos raros pilotos a correr de óculos… Haveria de correr as 24 Horas de Le Mans dezasseis vezes, antes de se retirar para se tornar negociador de diamantes, em Amesterdão. Viria a morrer novo, aos 53 anos, em Itália, de ataque cardíaco.

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