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«Vamos tornar o impossível possível!», volta a prometer Vettel

A forma como descrevia as curvas do circuito citadino de Singapura, saltando de corrector em corrector, mostravam não só a forma como dominava a pista mas até como gozava cada metro daquele tortuoso traçado! Parece haver uma história de amor que já valeu quatro vitórias a Sebastian Vettel em Singapura que resumiu assim a sua primeira com a Ferrari: «Foi uma corrida muito intensa, com muita agitação por causa das entradas do ‘safety car’. O Daniel também fez uma corrida muito boa, olhando sempre pelos pneus, o que transformou a prova numa corrida muito táctica. No final foi tentar controlar a vantagem».

Num pódio em que foi proibido de entrar com uma bandeira da Ferrari – a FIA continua com protocolos demasiado rígidos nestas cerimónias, mas o receio de aproveitamentos políticos ou publicitários é sempre grande… – Vettel acrescentou: «Foi um grande dia e um grande fim-de-semana, tenho de agradecer à equipa todo o trabalho feito. Porque na sexta-feira o carro não estava muito bom e a equipa melhorou-o de tal forma que estava perfeito no sábado e hoje! O ‘feeling’ era fantástico e adrenalina na qualificação foi fabulosa e isso continuou hoje».

Para a madrugada (a corrida terminou depois das 22 horas locais) previa-se festa da grossa, embora Vettel colocasse as coisas… em perspectiva: «Claro que vamos beber uns copos! Mas é para repor os líquidos depois de uma corrida tão difícil em que a meio da prova já estava cheio de sede que a minha garrafa deixou de funcionar!», dizia com um grande sorriso. E atacar os Mercedes no Mundial? «Se tivermos mais fins-de-semana como este talvez possamos ir atrás deles. Mas só temos de atacar ao máximo e fazer tudo o que pudermos, não nos podermos preocupar com os problemas deles. Só temos de entrar em modo ‘maximum attack’ e tornar o impossível possível!».

«Obrigado ao idiota que invadiu a pista!», terá sido o comentário feito, por causa da entrada do «safety car» que impediu a exploração da estratégia prevista. Mas, em público, Daniel Ricciardo manteve o sorriso e resumiu assim o Grande Prémio: «No começo da corrida o Sebastian fugiu, mas percebeu que, no final do turno, eu estava a aproximar-me e, se não fosse o ‘safety car’, poderia atacá-lo. Com o segundo jogo de pneus ele aprendeu… Os dois ‘safety cars’ apareceram na altura certa para ele, mas também é verdade que o Ferrari era o carro mais rápido».

O australiano tinha avisado que, em Singapura, os Red Bull recuperariam vida e, pelos vistos, não se enganou: «Sempre soube que seríamos rápidos aqui, e mostrámos um bom andamento durante todo o fim-de-semana. Temos de estar contentes com o que mostrámos aqui, tal como já tínhamos feito em Budapeste».

Singapura foi também a primeira corrida do ano com dois pilotos da Ferrari no pódio, até para surpresa de… Kimi Raikkonen que teve um fim-de-semana ao contrário do de Vettel: «Espero que isto seja para continuar… Na sexta-feira as coisas estavam a correr bem, mas ontem o carro não melhorou por alguma razão e até fiquei surpreendido por conseguir o 3.º tempo. Hoje voltou a ser uma luta durante toda a corrida mas felizmente tive velocidade suficiente para ser 3.º. ainda tentei segui-los no início, mas ficava sem pneus e o carro escorregava muito…».

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