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Algo se passa que impede os Mercedes de fazerem funcionar os pneus

E, de repente, os Mercedes dominadores há quase dois anos… quase «desapareceram»! Hamilton a quase segundo e meio da «pole» de Vettel?! Há dois dias ninguém apostaria num cenário destes e mesmo ontem, após os treinos livres, quase todos apostavam em «bluff» dos campeões do Mundo, mesmo quando Toto Wolff reconhecia que estavam a encontrar problemas para fazer os pneus funcionar… Afinal não era «bluff»! O que será, então, que «empalideceu» repentinamente os campeões do Mundo?

«Apenas posso dizer que não conseguimos que os pneus funcionem, mesmo se temos alguns problemas de afinações que não estão directamente associados aos pneus», explicou Lewis Hamilton que perdeu a hipótese de igualar o recorde do seu ídolo, Ayrton Senna, com 8 «poles» consecutivas. «É bom que essa marca fique com Ayrton, para mim teria mudado pouco».

Voltando ao seu carro, o campeão do Mundo, depois de felicitar a Ferrari e a Red Bull, acrescentou: «Aquecemos os pneus como toda a gente, fazemos a volta de aquecimento como toda a gente e, depois de fazermos uma volta nos limites da aderência que nos parece boa, vemos outros pilotos um segundo mais rápidos! É tão estranho… E o problema é com os dois tipos de pneus». E mostrava-se realista: «O objectivo continua a ser vencer mas aqui é difícil de ultrapassar e os Red Bull estão incrivelmente rápidos em ritmo de corrida. Além de que duvido que, de hoje para amanhã, consigamos mudar algo tão radicalmente…».

Já o seu colega de equipa também se dizia desorientado com o que se passara nos treinos: «Não sei o que se passa com o carro, experimentámos de tudo e continua tão difícil de guiar… Fiz um círculo completo, comecei com uma configuração, fomos andando em várias direcções, até começarmos a qualificação como tínhamos começado os treinos que ainda era como o carro estava melhor… Não consigo compreender… E agora, o problema para a corrida já não se limite só a ganhar pontos aos Lewis mas também a não os perder para o Sebastian!».

Por fim, Toto Wolff, director da equipa, também se pronunciou sobre este… pequeno «terramoto» que afectou a sua equipa: «O nosso carro não mudou desde o último Grande prémio, é impossível que tenhamos perdido tanto em ‘performance’ pura no espaço de duas semanas… O facto é que, desde sexta-feira, não conseguimos que o nosso carro seja rápido neste circuito. Os pneus não funcionam e não temos aderência. Dito isto, podia ter sido ainda pior, portanto ‘choque’ talvez não seja a palavra correcta. Temos de analisar tudo o que se passou, mesmo se estamos surpreendidos de estar tão afastados da frente».

E Wolff assume que será quase impossível vermos os Mercedes a lutar pela vitória no G.P. de Singapura: «Vimos nos treinos livres que o nosso ritmo de corrida não é dos melhores. Nunca se deve desistir, mas também não podemos esperar milagres…».

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