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Brabham pode voltar à F1… comprando a Force India?!

O mais recente rumor que «varreu» os bastidores da Fórmula 1 implica o regresso de um nome mítico, com um ambicioso programa por trás, através da compra da melhor das pequenas equipas, a Force India. É por essa via que poderíamos assistir ao renascimento da Brabham, equipa lendária na F1, fundada pelo ex-piloto Sir Jack Brabham e que competiu entre 1962 e 1992.

O negócio ainda está algo obscuro, mas iria um pouco além da Fórmula 1, procurando imitar o que a McLaren está a fazer, ou seja, a partir da notoriedade da equipa de Fórmula 1, lançar uma marca de automóveis superdesportivos. À frente do projecto, dando a cara e o nome, estará David Brabham, um dos três filhos de Sir Jack, mas todo o projecto seria financiado por capitais australianos e, essencialmente, norte-americanos.

«A nossa intenção é permitir à nossa marca reencontrar o caminho dos circuitos, pois o nome Brabham esteve presente em competições ao longo de 69 anos», referiu David Brabham, ele próprio com uma carreira de piloto, tal como os irmãos Gary e Geoff.

«Recebemos apoios de todo o lado neste nosso desejo de voltar ao mais alto escalão do desporto automóvel. Muitos gostariam de poder usar o nome Brabham na competição e estamos actualmente a avaliar as diversas opções. Mas, para já, é só o que podemos dizer», completou David Brabham. A hipótese do consórcio australo-americano parece, contudo, ser a mais viável para investir forte tanto na F1 como, posteriormente, na fundação de uma marca de superdesportivos.

E o alvo desse investimento seria, primordialmente, a Force India. Pela óbvia competência que tem demonstrado e pela situação que vive actualmente com os seus dois proprietários, Vijay Mallya e o seu sócio Subrata Roy, detidos na Índia por problemas fiscais… Calcula-se que para comprar a equipa Force India, o consórcio que quer recolocar a Brabham na F1 tenha de dispender entre 235 e 320 milhões de euros.

Sir Jack Brabham fundou a sua própria equipa em 1962, depois de seis temporadas na Cooper, começando a alinhar nos Grandes Prémios de F1 ao volante do Brabham BT3. Viria a sagrar-se campeão do Mundo em 1966 com o BT19 sendo, até hoje, o único piloto a ganhar o campeonato num carro com o seu próprio nome! A Brabham seria campeã de novo no ano seguinte, com Denny Hulme, arrecadando nessas duas épocas os seus únicos troféus de Construtores.

Mais tarde, conseguiria mais dois títulos de Pilotos, com Nelson Piquet, em 1981 e 1983, numa fase em que já era propriedade de Bernie Ecclestone. Que a venderia para tomar conta da Fórmula 1, acabando a escuderia por entrar numa fase de declínio, fechando portas no final de 1992, com um total de 35 vitórias e 39 «pole positions». Será que é mesmo para voltar ou é apenas mais um daqueles negócios mirabolantes que, por vezes, são anunciados só para ganharem notoriedade à custa da F1? A seguir…

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