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Force India alerta para «F1 a duas velocidades»

Bob Fernley, director adjunto da Force India, foi o único dos participantes na reunião do Grupo Estratégico da F1 a sair bastante insatisfeito. «O problema é que nunca é posto em causa o modelo económico da F1», lamentou-se.

«A desigualdade na distribuição dos dinheiros pelas equipas nem foi abordada. A ideia é que as equipas ‘independentes’ passem a ser clientes das grandes equipas. Para continuarmos como construtores teremos de arranjar o nosso próprio financiamento», revelou Fernley, marcando a divisão das escuderias mais pequenas (a sua, Lotus, Sauber e Manor, já que a Toro Rosso alinhará com a Red Bull…) para as maiores e mais ricas.

«É uma F1 a duas velocidades, haverá uma grande diferença entre estar em busca de resultados ou simplesmente para participar e isso não é desejável». Aquele responsável da Force India falava da decisão de levar à Comissão da F1 a hipótese dos «carros-cliente», o que anularia a condição de construtor a quem não tivesse os milhões suficientes… «E esse é um voto fácil de passar porque precisa apenas de maioria simples, por se referir a alterações para 2017».

Além da FIA, da FOM e das cinco equipas a quem Ecclestone atribui bónus só por participarem (Ferrari, Red Bull, Mercedes, McLaren e Williams), o Grupo Estratégico da F1 acolhe uma sexta equipa, em representação das escuderias mais pequenas. Neste caso a Force India que ocupa agora o lugar que foi da Lotus no ano passado.

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