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Hamilton explica porque tem mesmo de ser «guiado» pelo engenheiro

Lewis Hamilton recusa a ideia de que os Fórmula 1 actuais são demasiado fáceis de guiar. As críticas tornaram-se mais fortes após o último G.P. do Canadá, em que o seu engenheiro lhe comunicou que devia levantar o pé do acelerador quase 100 metros antes de cada curva para poupar combustível. Daí às dúvidas acerca do empenhamento dos pilotos para andarem a fundo foi um passo…

«É definitivamente diferente dos tempos em que havia reabastecimentos e pneus que permitiam aos pilotos forçar mais o andamento», comentou o bicampeão do Mundo. «Mas é esta a nova forma de guiar os F1 de hoje e, acreditem, não é nada fácil estar à vontade com tantas técnicas diferentes de pilotagem que nos são exigidas. Claro que quando estamos ao volante só queremos passar quem está à nossa frente, mas também temos de controlar o combustível e os pneus porque, senão, não iremos longe».

E Hamilton deu mesmo explicações detalhadas, em sua defesa e na dos seus colegas pilotos: «Há tanta coisa em que temos de pensar antes de qualquer decisão e não temos a informação toda à nossa frente», contou, aludindo às constantes instruções recebidas dos engenheiros. «Não sabemos quanto combustível estamos a usar, não há um número, há um indicador que nem é muito preciso. O que acham que sucederá se os engenheiros não nos alertarem para o consumo? Talvez haja mais carros a desistir… Se acham isso mais entusiasmante podemos tentá-lo…».

«Podemos andar numa mudança mais alta e perdermos tempo, ou podemos ser mais agressivos e gastar mais gasolina, mas é uma coisa de que não nos apercebemos nem temos informação exacta. Daí ser tão importante ter alguém que nos ponha a par do que se passa», elucidou Hamilton que concluiu quanto às críticas: «Às vezes parece que as pessoas de queixam da F1 só porque estão infelizes com alguma coisa…».

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