Os comissários desportivos ilibaram Nico Hulkenberg de qualquer infracção na segunda fase da qualificação, confirmando o seu terceiro tempo e, devido à penalização de Nico Rosberg, o lugar do piloto da Force India na primeira linha da grelha de partida para o G.P. da Áustria. Mas nem todos tiveram essa sorte…
Recorde-se que o fabuloso resultado obtido pelo piloto alemão ficara em suspenso por averiguações dos comissários a um alegado desrespeito de bandeiras amarelas, no reinício do Q1, após o acidente de Kvyat, quando o Toro Rosso de Carlos Sainz ficou parado ao lado da pista, com uma avaria do motor. Nos últimos segundos da sessão, apesar das bandeiras amarelas naquele local, Hulkenberg fez o seu melhor tempo, levando os comissários a pedir-lhe explicações.
Contudo, a equipa apresentou a telemetria do Force India do alemão em que mostrava claramente que o piloto fizera de facto o seu melhor parcial apesar de, naquele preciso local, ter levantado o pé do acelerador e de o carro ter perdido velocidade. Os comissários ficaram satisfeitos com a demonstração de uma atitude cuidadosa e pouparam-lhe a anulação dos tempos. Também Kevin Magnussen (Renault) se «salvou».
Já o mesmo não sucedeu a Jolyon Palmer (Renault), Felipe Nasr (Sauber) e Rio Haryanto (Manor) que foram severamente punidos, por uma manobra que é considerada como negligência grave: três lugares de penalização na grelha e dois pontos na superlicença. No final do pelotão, Palmer sairá de 20.º, seguido de Haryanto e Nasr.
