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Lewis Hamilton interroga-se sobre se a sorte de Rosberg não terá fim…

O festival de pilotagem de Max Verstappen desviou as atenções da corrida perfeita que Lewis Hamilton efectuou no Brasil, não pondo uma roda… em qualquer poça e rolando sempre de forma segura mas rápida. O tricampeão do Mundo chegou mesmo a definir como «uma das mais fáceis» aquela que terá sido uma das suas vitórias mais emotivas, a primeira na terra do seu ídolo, Ayrton Senna! «Era a corrida que sonhava vencer desde pequeno!».

O seu único problema foi o capacete especial que homenageava Senna (amarelo) deixar entrar alguma água, mas valeu-lhe a paragem da prova para voltar ao capacete habitual (branco) e voltar a dominar. De tal forma que o «super-Verstappen» reconheceu que nunca o poderia acompanhar e Hamilton até pôde assistir a algumas das peripécias da prova… nos ecrãs gigantes espalhados pelo circuito!

«Estou contente por ter batido todos nestas condições!», disse. «E por, com o mesmo carro, ter batido o Nico desta forma. O Nico está a guiar melhor que nunca mas, desta vez, nada pôde fazer contra mim». Hamilton voltou a ser super-Hamilton, mas só não consegue fazer nada quanto à «estrelinha» que parece proteger Nico Rosberg...

Quando lhe falam no seu abandono na Malásia que se transformou numa grande vantagem para Rosberg que se atrasara numa colisão à partida, mais o forte toque sofrido pelo alemão no arranque do G.P. do México sem que o Mercedes sofresse qualquer dano e ainda o 2.º lugar no Brasil pelo atraso de Verstappen por erro estratégico da Red Bull, Hamilton não reprimiu o desabafo: «Será que essa sorte vai durar sempre?...».

Mas não deixou de reconhecer o devido mérito ao seu colega de equipa e rival na corrida ao título: «O Nico está a fazer o que tem de fazer que é terminar todas as corridas e não ter problemas. Eu estou numa posição delicada à entrada para a última corrida, em que poderá não fazer muita diferença se continuar a guiar como estou a guiar agora, pelo muito que perdi no início do ano. Mas não vou desistir porque sabemos que pode sempre suceder qualquer coisa…».

No final da corrida brasileira, o piloto britânico fez questão de partilhar uma foto com a simples legenda «os meus gajos», com os «hashtags» #Engineers #Geniuses, homenageando os que lhe têm permitido um currículo impressionante: «Estou tão orgulhoso de quem tem feito parte deste ano fabuloso! Nove vitórias e é já a minha 31.ª vitória com esta equipa [em 77 corridas!], o que é de loucos! Só posso estar agradecido aos engenheiros e mecânicos que me deram no início deste ano», referiu, desfazendo de uma vez por todas as polémicas aparecidas no início da época ligando, injustamente, os seus problemas mecânicos, ao facto de a Mercedes ter rodado as equipas técnicas entre os pilotos…

O discurso de Hamilton parece, contudo, uma preparação perfeita para qualquer cenário na última corrida no Abu Dhabi. Onde, afinal, é ele quem chega em posição mais tranquila, pois nada tem a perder, ao contrário de Rosberg que tem o título na mão, ao dispor de uma vantagem de 12 pontos. Se Hamilton vencer, basta-lhe ser 3.º e se o britânico for apenas 2.º, então um 7.º posto chega para fazer a festa! E mesmo que Rosberg não marque pontos, Hamilton terá sempre de ir ao pódio se quiser ser campeão…

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