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Mercedes W07 de 2016 «balança» entre a evolução… e a revolução!

Após uma época de tão esmagador domínio, poderia pensar-se que para o próximo Mundial, último sob as actuais regulamentações, a Mercedes fizesse apenas uma actualização do actual W06 Hybrid. Mas a equipa bicampeã está a pensar introduzir profundas alterações, com várias inovações experimentadas já em pista, no decorrer dos treinos livres do G.P. do Brasil.

«Podemos ficar numa situação delicada se nos limitarmos a evoluir um carro que já é bastante competitivo», explicou Toto Wolff, deixando implícito que o W07 terá de ser um grande passo em frente para deixar a equipa mais apta para uma eventual recuperação por parte da Ferrari. «Ainda não estamos certos do que iremos fazer. Há muita coisa interessante ainda a ser desenhada, outras a serem testadas em túnel de vento e analisadas. E algumas dessas novidades foram experimentadas no carro durante o treino de sexta-feira».

Entre outras coisas, a mais visível foi a «bossa» que apareceu no nariz do carro (identificada nas fotos) e que não é mais que a recuperação das chamadas condutas-S já usadas em anos anteriores. Este poderá ser um componente crucial no W07, caso os técnicos da Mercedes decidam elevar ligeiramente a altura do chassis ao solo, de forma a permitir a passagem de mais ar por baixo do carro. O que também obrigará a redesenhar as suspensões.

E era precisamente aí que estava a principal novidade testada no Brasil, em especial à frente. Embora não haja, obviamente, grandes informações acerca do sistema, diz-se tratar-se de uma nova forma de suspensão hidráulica que interconecta o lado esquerdo ao lado direito do carro. Recorde-se que foi a Mercedes que inventou o sistema das suspensões interconectadas, frente e traseira, designado por FRIC, banido pela FIA no ano passado, mas este conceito conseguirá contornar essa proibição…

«Estamos num processo de avaliação permanente entre evolução e revolução, mas não é ainda claro que caminho queremos seguir, mais ou menos inovador», elucidou Wolff que concluiu: «A parte boa é já termos assegurado a conquista dos dois campeonatos, o que nos deixa tempos para pesquisarmos este tipo de coisas mesmo durante os Grandes Prémios».

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