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Mercedes aberta a facilitar o desenvolvimento dos motores dos rivais

A Mercedes começa a moderar a sua posição em relação à permissão do desenvolvimento dos motores durante a próxima temporada. Pelo menos o seu director desportivo, Toto Wolff, diz que a marca estará disponível a rever a sua posição, o que pode ser importante para reequilibrar as forças no próximo Mundial de Fórmula 1. Porque no actual…

«Desenvolver os motores ao longo da época custa imenso dinheiro, por isso fomos sempre muito reticentes à ideia», justificou Wolff. «Do ponto de vista comercial não é a medida mais inteligente mas se os outros construtores de motores têm essa necessidade ou estimam que poderão recuperar o seu atraso, então poderemos reflectir no assunto».

Teoricamente, pelas regras que a FIA aprovou, os motores deveriam ser homologados no último dia de Fevereiro e o seu desenvolvimento ficar «congelado» durante a temporada. Contudo, este ano a Ferrari descobriu um «buraco» no regulamento que autorizava a continuação do desenvolvimento dos motores, tendo para isso a FIA criado o complexo sistema de «fichas». Ao mesmo tempo «tapou» essa falha, garantindo que, em 2016, os motores ficariam mesmo «congelados» no final de Fevereiro (ou Março, já que o Mundial só arrancará em Abril).

Contudo, perante o atraso de Renault e Honda para a Mercedes e a Ferrari, várias vozes sugeriram que esse «congelamento» de 2016 fosse… «descongelado» para permitir a recuperação daquelas duas marcas. O problema é que, tratando-se de alterar regras do próximo ano, exigia a unanimidade, com a Mercedes a opor-se de imediato. Agora, contudo, parece ter-se tornado mais flexível.

«Com um construtor como a Honda, tendo em conta as dificuldades por que passam, temos de encontrar uma solução para lhes permitir recuperar o seu atraso sem afectar o ADN da F1», comentou Wolff, mostrando alguma abertura. Recusa, contudo, a outra hipótese falada de proibir a Mercedes de evoluir os seus motores até os concorrentes chegarem, pelo menos, perto.

«Nunca ninguém pediu a uma equipa de F1 ou a um construtor de motores que parasse o seu desenvolvimento para permitir aos outros anular o atraso. Não é essa a essência da Fórmula 1! A F1 é uma competição e batemo-nos em pista para sermos os melhores. São pequenas decisões e pequenos erros que têm, por vezes, grandes consequências, para uns e para outros…».

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