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É nos excessos que Hamilton encontra energia e motivação para ganhar!

Lewis Hamilton avisa que não irá abrandar a sua vida social porque é essa «vertigem» que lhe dá energia para se manter competitivo. E revela que Niki Lauda, presidente não-executivo da equipa Mercedes, não o apreciava particularmente e teve de aprender a gostar da sua forma de ser!

«Não me sinto uma estrela de rock, apenas vivo a minha vida de forma diferente da de outras pessoas», insistiu o tricampeão do Mundo numa entrevista ao alemão «Frankfurter Allgemeine Zeitung». «É uma vida excitante!», assumiu Hamilton, antes de descrever: «Na semana passada estive em Washington, sentado relativamente próximo do presidente. Na manhã seguinte estava no Canadá a treinar-me e a fazer música. Depois foi Los Angeles, Alemanha, Mónaco, Londres, daí voei para o Colorado e, a caminho, visitei alguns amigos em Nova Iorque».

E quanto aos que criticam a sua forma de estar na vida por, alegadamente, ser incompatível com os cânones de um atleta de alta competição, Lewis Hamilton, além dos resultados obtidos, tem ainda outras evidências para mostrar: «Eu vejo tudo isso como positivo e gozo cada minuto. Este ano foi mais excessivo que nunca e ganhei a maior parte das corridas e o meu terceiro título!».

O piloto da Mercedes foi ainda mais claro quando lhe perguntaram se necessitava deste tipo de vida sempre «a trezentos» para ter sucesso nas pistas: «Sem dúvida. O que faço é importante para mim, é aí que vou buscar energia e motivação para o desporto. E sinto-me lindamente com a minha vida!». Tudo isto Hamilton provou-o, de facto, em pista, resta recordar que, no final da época, o seu rendimento baixou ligeiramente e teve alguns episódios – como o acidente numa madrugada monegasca que o atrasou na viagem para o México – atribuídos a exaustão…

Apesar da sua forma diferente de estar na F1, Hamilton conseguiu conquistar, com o seu talento, a simpatia de Niki Lauda, conhecido pela sua forma pouco… flexível de aceitar feitios pouco ortodoxos! E o britânico recorda-se bem dos seus primeiros tempos na F1: «Nessa altura o Niki não me apreciava lá muito, segundo me disseram, as suas palavras não eram propriamente elogiosas… Mas ele não me conhecia e foi só em 2012, quando começámos a falar, que a nossa relação começou de facto».

Com o passar dos anos e o acumular de troféus, tudo mudou… «Todos sabemos que o Niki era extremamente competitivo quando pilotava e acho que viu muito dele em mim. Apreciamos as mesmas coisas e somos semelhantes em vários aspectos, foi assim que a nossa relação se foi estreitando. Agora, sei que é um dos meus maiores apoiantes na equipa, o que aprecio imenso», concluiu Hamilton que ainda recentemente publicou uma foto no seu Facebook em que aparece a cumprimentar Lauda à frente de toda a equipa, com a palavra «Respect»!

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