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Problema de motor de Hamilton afectou os dois Mercedes… mas Rosberg resolveu-o

Não foi só Lewis Hamilton que teve problemas com o seu motor durante o G.P. da Europa, queixando-se de falta de potência por a electrónica estar num modo errado. Também Nico Rosberg passou pelo mesmo problema mas o alemão acabou por ultrapassar a situação rapidamente, algo que o tricampeão do Mundo não conseguiu.

E por um motivo simples mas que fez toda a diferença: no caso de Rosberg, o seu motor entrou num modo de menor potência depois de o piloto ter mexido nos botões de afinação no volante, pelo que, ao ser avisado do modo errado (aviso permitido pela FIA), apenas teve de recolocar tudo na posição inicial; pelo contrário, no caso de Hamilton, o erro na selecção foi cometido logo à partida, como com Rosberg em Barcelona, estando por isso os engenheiros proibidos de lhe explicar o que se passava. E o tricampeão do Mundo não conseguiu resolver o problema sozinho, perante as dezenas de botões no volante e centenas de configurações possíveis…

«Houve um problema em ambos os carros, o Nico corrigiu-o rapidamente e o Lewis não», revelou Niki Lauda. «Mas não quero culpar o Lewis porque é extremamente complicado pilotar e perceber todos aqueles comandos ao mesmo tempo…».

«Não fazia ideia do que devia fazer», reconheceu Hamilton. «Há mais de cem posições possíveis para um só comando, por muito que eu estude aquilo tudo é impossível saber o que fazer naquela situação. Acabei por optar por, nas últimas voltas, baixar a potência do motor para o poupar porque já tenho tido problemas que cheguem este ano e o carro da frente estava já muito longe…».

Já Rosberg explicou: «Senti que o motor perdia potência e falaram-me num problema com o modo seleccionado. Apenas me pus a pensar o que seria e achei ‘bem, talvez seja isto’. A verdade é que mudei esse botão e voltou tudo ao normal!».

Segundo a Mercedes, o modo seleccionado no carro de Hamilton custava-lhe apenas 0,2 s por volta mas frustrava o piloto britânico porque se fazia sentir especialmente na forte aceleração de que precisava na saída da curva 2 para a longa recta até à curva 3 onde poderia consumar alguma ultrapassagem. «Estou certo que o problema durava desde o início da corrida porque perdia terreno no início das rectas, o que me dificultava as ultrapassagens», comentou Hamilton.

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