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«Puzzle» completo: Bottas na Mercedes e tudo o resto confirmado

Eram os três segredos mais mal guardados do Mundo mas foram hoje confirmados, um a seguir ao outro, tal como estava previsto. A estratégia própria estratégia de comunicação era um segredo mal guardado… Primeiro a Sauber confirmou a contratação de Pascal Wehrlein para fazer dupla com Marcus Ericsson, depois a Williams anunciou o regresso de Felipe Massa do que não chegou a ser a sua retirada, para ensinar o que é a Fórmula 1 a Lance Stroll. Com as peças todas no lugar, a Mercedes ficava livre para anunciar o que já se sabia: será Valtteri Bottas a fazer equipa com Lewis Hamilton em 2017.

Bottas esteve hoje na sede da equipa, em Brackley, e até já falou «às massas»: «Será a minha época mais importante na F1! Consegui nove pódios na Williams, mas ainda me falta a primeira vitória, por isso será essa a missão inicial. E o ponto de partida», disse o finlandês que garantiu: «Penso que, com o Lewis, formaremos um forte dupla. Respeito-o tanto como piloto como enquanto pessoa. Ele é tão rápido, toda a gente o sabe, portanto será uma referência para mim».

E deixou uma promessa: «Certamente que andaremos próximos e que nos iremos pressionar para melhorarmos os nossos desempenhos. Mas estou certo de que poderemos trabalhar como equipa, em conjunto, para ajudar a Mercedes a evoluir. Somos experientes, vamos a fundo e logo se vê. Mal posso esperar por começar a trabalhar a sério, tenho toda a fé em que vocês tenham construído mais um carro fantástico para esta época, por mim darei o máximo!».

Bottas foi apresentado por Toto Wolff que contou aos funcionários de Brackley como conheceu o piloto finlandês e passou a apoiá-lo, até se tornar seu «manager». Teoricamente, terá deixado de o ser agora, já que é uma condição do seu próprio contrato com a Mercedes não gerir a carreira de pilotos que guiem para a equipa que lidera… E foi já na condição de director da equipa que assinou hoje o contrato com Bottas que comentou: «Não podia deixar passar esta oportunidade!».

Na Williams, a necessidade de um piloto experiente para fazer par com o estreante Lance Stroll foi mesmo resolvida convencendo Felipe Massa a adiar a «reforma» da F1. O que o brasileiro fez com gosto: «Quando me foi proposta a possibilidade, senti que era a coisa certa a fazer. Não perdi nada do meu entusiasmo pela competição, estou extremamente motivado para guiar o FW40 e o apoio dos meus fãs nestas últimas semanas foi decisivo».

Quanto ao facto de ir fazer de… «ama-seca» de Lance Stroll, Massa não tem qualquer problema: «Estou até entusiasmado por ir trabalhar com ele. Já o conheço há vários anos e tenho visto o seu talento a evoluir ao longo destas épocas. Por isso tenho enorme curiosidade em ver o que podemos conseguir juntos».

Por fim, Pascal Wehrlein foi mesmo confirmado na Sauber, seguindo aquilo que Toto Wolff tinha previsto para a sua carreira, fazer mais dois anos numa equipa média, antes de saltar para uma escuderia mais forte. «É um novo desafio numa nova equipa, em que o objectivo passa por nos estabelecermos a meio do pelotão e marcarmos pontos regularmente», prometeu o piloto alemão que agradeceu o apoio da Mercedes para prosseguir a carreira na F1.

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