Tendo alcançado, em 2016, a sua melhor classificação de sempre, com o 4.º lugar no Mundial de Construtores, a Force India não se mostra satisfeita com o alcançado e aponta ao «top» três! Pelo menos é essa a opinião de Sergio Perez que considera que a alteração dos regulamentos para este ano é a grande possibilidade da escuderia de Silverstone se imiscuir na luta pelas vitórias.
É verdade que a Force India terá sempre um problema orçamental, batendo-se contra equipas que dispõem de «budgets» muito superiores ao seu. Mas tem vindo a evoluir também nesse aspecto, tendo até conseguido «roubar» um importante patrocínio à McLaren: a partir deste ano contará com a Johnny Walker, há longos anos na McLaren e, curiosamente, levado pelo novo líder da equipa, Zak Brown…
Mas voltando à opinião de Perez em relação ao que a Force India poderá fazer este ano, o mexicano não se mostrou impressionado com o grande fosso entre a sua equipa e Mercedes, Red Bull e Ferrari evidente em 2016, explicando: «Na próxima época temos a nossa grande oportunidade e continuar a coleccionar proezas. Estas novas regras apresentam-nos a grande opirtunidade de evoluirmos e tentar chegar ao ‘top 3’ no final do ano».
Perez recusa o papel de piloto n.º 1 da equipa, apesar de ter como colega o jovem Esteban Ocon, apenas com meia época no currículo, depois de Nico Hulkenberg ter partido para a Renault. «Isso não vai mudar nada. Temos sempre de dar o máximo, na pista e fora delea, e esperar que ao nosso lado esteja alguém que nos obrigue a elevar o nível».
«Todos os anos temos vindo a subir lugares e a melhorar, temos potencial e pessoas extraordinárias. O orçamento para o próximo ano será bastante bom para o que pretendemos fazer em termos de ‘upgrades’- Claro que não estamos na mesma posição das grandes equipas, mas vejo um bom potencial. E se conseguirmos fazer tudo bem feito, podem contar connosco!», referiu o piloto mexicano
O 4.º posto obtido em 2016 ficou a dever-se à grande forma demonstrada, essencialmente, na segunda metade da época, já que a Force India nem começou bem o campeonato. «Voltámos a mostrar que não é como se começa, é como se acaba. E mostrámos o nosso potencial, entre pilotos, engenheiros e a fábrica, para desenvolvermos o carro ao longo da época. Fizemos um grande trabalho e, no que me diz respeito, deverá ter sido o meu melhor ano na Fórmula 1!», concluiu Perez que conseguiu dois pódios em 2016, no Mónaco e na estreia em Baku, no G.P. da Europa.
